25 de jul. de 2014

Momento Flashback: The Pretenders


The Pretenders - Where Has Everybody Gone?

The Pretenders é uma banda de rock do Reino Unido. A banda original era formada pela vocalista e guitarrista Chrissie Hynde, o guitarrista James Honeyman-Scott, o baterista Pete Farndon, e Martin Chambers. 

O grupo formou-se na Inglaterra no final da década de 1970, pela vocalista Chrissie Hynde, uma norte-americana que já havia participado dos grupos: Jack Rabbit e Gallie, na França. Os outros integrantes eram Pete Farndon (baixo), James Honeyman-Scott (vocais, teclados, guitarra) e Martin Chambers (bateria). 

Depois dos compactos "Stop Your Sobbing" e "Kid", fizeram uma turnê inglesa, recebendo alguma cobertura da imprensa. O compacto "Brass in Pocket" entrou para as paradas de sucesso de 1979, ano de lançamento do primeiro LP, que atingiu rapidamente o primeiro lugar dos mais vendidos. 

Participaram do concerto beneficente para os refugiados do Camboja (possuem três faixas no álbum Concerts for People of Kampuchea) e partiram para turnês na Europa e EUA, sendo muito bem recebidos por crítica e público. A revista Rolling Stone premiou os Pretenders como a grande revelação de 1980. Em 1982, morreu Honeyman-Scott, mas Chrissie Hynde anunciou que o conjunto não se acabaria encontrando-se em atividade atualmente.

Em 1987 "Where has Everybody Gone" foi usada como música tema da personagem Necros, assassino russo que enfrenta James Bond em 007 Marcado para a Morte.

Em 1993 os Pretenders perderam vários integrantes da banda os quais foram contratados por Paul McCartney em sua mega turnê Off The Ground apresentando-se na América Latina inclusive no Brasil. 

Chrissie Hynde apareceu na 2ª temporada de Friends com Stephenie, uma cantora que se apresentou no Central Park no lugar de Phoebe. Ela apresentou a música "Angel of the Morning".
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Fonte: Letras.

24 de jul. de 2014

MPB Instrumental: Américo Jacomino (Canhoto)


Canhoto - Abismo de Rosas


Nascido em São Paulo, em 12 de fevereiro de 1889, Américo Jacomino cresceu num ambiente bastante cosmopolita. Filho de imigrantes italianos, Jacomino começou a tocar violão influenciado por seu irmão mais velho, Ernesto, que também lhe deu aulas de bandolim. Américo recebeu o apelido que o deixaria célebre, Canhoto, por tocar violão com a mão esquerda sem inverter as cordas do instrumento. Em 1912 Américo Jacomino começou a gravar pela Odeon em São Paulo e Rio de Janeiro, tocando violão solo ou com seu Grupo do Canhoto, um tipo de grupo seresteiro. Em 1916 ele debutou no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, recebendo a primeira aclamação de público e crítica.

Junto ao violonista paraguaio Agustín Barrios e da espanhola Josefina Robledo, Jacomino foi a figura definitiva nos primeiros passos para o estabelecimento do violão nos currículos da sociedade cultural Brasileira, principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro. Na década de 1920 Jacomino compôs muitas canções carnavalescas e peças para violão que foram impressas em partitura para piano, provavelmente pela falta de violonistas que sabiam ler partituras no Brasil.

Em 1926, Jacomino realizou suas mais importantes gravações, incluindo "Abismo de Rosas" e "Marcha Triunfal Brasileira". No primeiro concurso musical em que o violão tomou parte no Brasil, intitulado "O Que É Nosso", realizado no Rio de Janeiro, Jacomino recebeu o principal prêmio, sendo então chamado "O Rei do Violão Brasileiro" pela imprensa. Américo Jacomino morreu no dia 7 de setembro (dia da Independência do Brasil) de 1928, aos 39 anos de idade, em São Paulo. 

Américo Jacomino foi um tipo de músico popular com gosto romântico. Ele não sabia ler música e sua maior influência foram as canções populares italianas que escutava em casa durante a infância. O violão para ele era como uma orquestra ou banda marcial, repleta de tímbres diferentes a serem explorados. Sua carreira como violonista era a razão principal de sua existência, assim como o amor à pátria. As gravações de Américo Jacomino (mais de 90) podem ser colocadas entre as mais significativas do começo das gravações do gênero, lembrando que ele morreu apenas um ano após as primeiras gravações de Andrés Segóvia para a RCA. Os títulos das composições são bastante sugestivos: "Abismo de Rosas", "Marcha Triunfal Brasileira", "Delírios", "Marcha dos Marinheiros""Alvorada de Estrelas", "A Menina do Sorisso Triste", "Guitarra de Mi Tierra", "Tempo Antigo", etc...refletindo um tipo de influência que perduraria por décadas no Brasil, infelizmente sendo esquecida ou ignorada por recentes gerações de violonistas brasileiros da época mais romântica da nossa história.
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Fonte: Gilson Antunes (instrumentista, arranjador, compositor, musicólogo).

23 de jul. de 2014

Amy Winehouse, uma pequena biografia


Amy Winehouse - Back To Black

Amy Jade Winehouse foi uma cantora britânica nascida em Londres. Seu pai era taxista e sua mãe farmacêutica. Interessou-se pela música, principalmente o jazz, ainda na infância ao ouvir artistas como Frank Sinatra, Billie Holiday, Ray Charles e Ella Fitzgerald, vindo a influenciar mais tarde em sua carreira musical.

De temperamento difícil, Amy demonstrava atos de rebeldia a partir dos 09 (nove) anos de idade ao colocar piercing e tatuagem. Seus pais se separaram e ela resolveu estudar música incentivada por sua avó. Ao entrar na adolescência, Amy teve sua primeira banda musical. Cantando nos bares da capital inglesa, a cantora teve a chance de ser contratada pela gravadora Island Records aos 16 (dezesseis) anos e, assim, ter a oportunidade de cantar profissionalmente.

Apresentando composições próprias, Amy Winehouse iniciou as gravações para seu primeiro disco Frank que foi lançado em 2003, lançando dois singles "Stronger Than Me" e "Take the Box" nas paradas de sucesso, demonstrando toda sua potência vocal que impressionou até mesmo os executivos da gravadora. Seu álbum de estréia também mereceu comentários favoráveis pela crítica musical especializada e o reconhecimento pela imprensa.

Com a boa receptividade do primeiro álbum, Amy parte para uma turnê que durou quase três anos. Nesse período, o público pode conhecer a cantora em duas fases: a fase profissional que surpreendia pelo seu canto e suas canções nos palcos e a fase pessoal que chamava atenção pelo físico que chamava atenção devido ao estado de magreza, supostamente provocado pelos vícios do álcool e das drogas que consumia, além das conturbadas relações amorosas que sofria.

Em 2005 volta aos estúdios para a gravação do seu segundo disco que foi lançado em 2006. Back To Black marca o auge da carreira de Amy Winehouse que passa a ser conhecida em todo o mundo, com influências na soul music e seu novo trabalho figurou-se entre os discos mais vendidos no Reino Unido e nos Estados Unidos, sendo premiado com o Grammy Awards, faturando 5 das 6 indicações ao prêmio. Sucessos como "Back To Black", "Rehab""You Know I'm No Good" ajudaram a colocar Amy na lista dos artistas mais influentes da nova geração musical. Além disso, Amy contribuía com diversas campanhas de instituições de caridade.

Apesar de todo esse reconhecimento (o álbum, inclusive, foi listado entre os dez melhores álbuns do ano pela crítica musical), Amy mudou radicalmente seu visual e suas performances e, mesmo presente nos shows e festivais pelo mundo, ficava cada vez mais visível o seu estado crítico ocasionado pelo consumo excessivo do álcool. Algumas apresentações tiveram que ser interrompidas devido ao seu estado de saúde que se agravava a cada ano, chegando a ser internada para reabilitação, sob os cuidados do seu pai.

Toda essa jornada, somada com os problemas pessoais, teve seu fim quando Amy Winehouse faleceu aos 27 anos de idade no dia 23 de julho de 2011 em sua residência em Londres, supostamente motivada pelo excesso de bebida alcoólica. Em dezembro do mesmo ano, foi lançado um álbum póstumo intitulado Lioness: Hidden Treasures contendo canções e demos não oficiais.




Amy Winehouse - Rehab

20 de jul. de 2014

Sintonia::: Especial Cássia Eller



Playlist com Top 15 contendo as maiores interpretações de Cássia Eller.

Cássia Eller, do sucesso ao fim

Cássia Eller - Malandragem


A voz grave de trovão e o ecletismo musical sempre foram características marcantes na música de Cássia Eller. A cantora também tinha uma personalidade forte, mas como bem lembrou sua amiga e percussionista Lanlan, Cássia era um doce de pessoa fora dos palcos.

Em 1990, a cantora carioca radicada em Brasília (DF) chamou atenção da crítica e público, principalmente, por meio de uma regravação de "Por Enquanto", um lado B da Legião Urbana – banda da qual era fã declarada.

Durante mais de uma década, Cássia brindou o público brasileiro com interpretações marcantes para artistas de vários gêneros e épocas, como Cazuza e Barão Vermelho ("Malandragem"), Caetano Veloso ("Eu Sou Neguinha"), Chico Buarque ("Partido Alto"), Jimi Hendrix ("Hear My Train a Coming"), Rita Lee ("Luz Del Fuego"), Beatles ("Eleanor Rigby") e até Nirvana ("Smell Like Teen Spirit").

Entre os principais sucessos, estão discos memoráveis como O Marginal (1992), Veneno AntiMonotonia (1997), Com Você... Meu Mundo Ficaria Completo (2001) e Acústico MTV (2001). Porém, no dia 29 de dezembro de 2001, Cássia faleceu aos 39 anos, no auge da carreira, em razão de um infarto do miocárdio. 

Homossexual assumida, a compositora morava com a parceira Maria Eugênia Vieira Martins, com a qual criava o filho Francisco (chamado carinhosamente de Chicão). Cássia teve seu filho com o baixista Tavinho Fialho, que faleceu em um acidente automobilístico meses antes do nascimento de Francisco. Maria ficou responsável pela criação do menino após a morte da companheira. Hoje, Chicão Eller segue os passos artísticos da mãe como cantor e percussionista da banda Zarapatéu.
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O início da carreira de Cássia Eller

Cássia Eller - Por Enquanto

Filha de pai militar (sargento pára-quedista do Exército) e mãe dona-de-casa, Cássia Rejane Eller nasceu no Rio de Janeiro em 10 de dezembro de 1962. O nome foi sugerido pela avó, devota de Santa Rita de Cássia.

Durante seus 39 anos, a cantora teve vários endereços em várias regiões do país. Aos 6, mudou-se com a família para Belo Horizonte. Aos 10, foi para Santarém, no Pará, e volta, aos 12 anos, para o Rio. Aos 18, chega a Brasília e se torna uma referência na cena musical da capital do país. 

O interesse pela música começou antes, aos 14, quando ganhou um violão de presente. Tocava principalmente músicas dos Beatles. Sempre conviveu com músicos, amigos de sua mãe. Em Brasília, cantou em coral, fez testes pra musicais, trabalhou em duas óperas como corista e, em 1981, participou de um espetáculo de Oswaldo Montenegro. 

"Quando criança, queria fugir com o circo, mas acabei sendo garçonete e cozinheira, aos 18 anos, em Brasília", disse à Folha em 1999. Um ano mais tarde, ela foi para Minas Gerais e trabalhou como servente de pedreiro. "Fiz massa e assentei tijolos."

Quando voltou para Brasília, substituiu uma amiga como secretária no Ministério da Agricultura. "Fui demitida no terceiro dia. Aí resolvi só cantar." Cássia cantou também em um grupo de forró e participou por dois anos do primeiro trio-elétrico do Planalto, o Massa Real. Seu sonho era ser cantora de ópera. Dizia que não tinha a disciplina exigida para o estudo formal. Ela não chegou a terminar segundo grau. 

Foi a partir de 1989 que Cássia começou seu trajeto pelo mundo do disco. Em São Paulo, ela gravou uma fita demo, apoiada pelo tio, Anderson - que, aliás, foi seu primeiro empresário. Foi ele quem levou a fita para uma audição na gravadora Polygram. 

Nesta fita estava gravada a música que viria a ser o primeiro sucesso na voz de Cássia, a música "Por Enquanto", de Renato Russo. Veio então o contrato com a gravadora e o primeiro disco, lançado em 1990. Depois disso, Cássia não parou mais. Foram sete discos gravados, vários sucessos e uma personalidade inconfundível, que mistura sua timidez latente à rebeldia quase adolescente.
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Fonte: Folha - Ilustrada (29/12/2001).

Cássia Eller - O Segundo Sol


Clipe do dvd Acústico MTV, gravado nos dias 7 e 8 março de 2001 em São Paulo e lançado no mesmo ano, onde Cássia Eller interpreta "O Segundo Sol", de Nando Reis.

Homenageado do Dia: Cássia Eller


Cássia Eller - Eu Queria Ser Cássia Eller

Cássia Rejane Eller foi uma cantora e violonista do rock brasileiro dos anos 1990. Foi eleita a décima oitava maior Voz da música brasileira, pela revista Rolling Stone. Hoje trago Cássia Eller como a Homenageada do Dia no blog Sintonia.