7 de jun. de 2013

Momento Flashback: The Pixies


The Pixies - Here Comes Your Man

Apesar da breve e fulminante existência, os Pixies deixaram influências pelos quatro cantos do planeta. De Nirvana a grupos semidesconhecidos, todos agradeceram a algum Deus por um dia Black Francis, Joey Santiago, Kim Deal E David Lovering formarem essa essencial banda em Boston, em 1986.

Os primeiros ensaios aconteceram na garagem do pai de David Lovering (bateria). O felipino Joey Santiago (guitarra) e seu amigo Black Francis (vocal e guitarra) nomearam a banda de Pixies, algo como pequenos duendes. Kim Deal (baixo e vocal) se caracterizou como o lado delicado da banda. O vocal sussurrado/gritado de Black versus o vocal meigo de Kim.

No início, o Pixies tocava em lugares esquisitos pelo interior americano. Porém, não demorou muito tempo para a banda assinar contrato com a gravadora inglesa 4AD. Através de selo, em 1987 lançou Come On Pilgrim, um mini álbum.

A música dos Pixies é basicamente punk rock pop, com influências de música latina. Black Francis, o mentor da banda, viveu durante um tempo em Porto Rico. Daí a explicação para as expressões e algumas letras do grupo em espanhol. A bíblia, cinema e ficção foram os temas mais presentes em suas canções.

O primeiro álbum, Surfer Rosa (1988), e o segundo, Doolittle (1989), colocaram os Pixies como a banda mais querida no mundo independente. A impressa alternativa inglesa classificou a banda como a melhor do mundo.

Já o terceiro álbum Bossanova (1990) é bem mais pop, mas não menos interessante. Destaque para a bela faixa "Velouria". E, o quarto e último álbum saiu em 1991. "Trompe Le Monde" não teve a mesma boa recepção que tiveram os anteriores. Mas não deixa de ser um trabalho interessante.

Surpreendentemente, em 1993, a banda se dissolveu. Black Francis virou Frank Black e seguiu carreira solo. Kim Deal continuou tocando com sua banda paralela, The Breeders.

Em 2004, o Pixies, com sua formação original, voltou aos palcos, inclusive tocando no Brasil, no Curitiba Pop Festival.
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Fonte: http://www.muzplay.net/musica/pixies (com adaptações).

6 de jun. de 2013

A Música no Mundo e no Brasil - Parte 134


Vindos do Norte da Índia, o Sitar é um membro da família do alaúde. Por milhares de anos, o sitar tem encantado platéias exigentes.

Tradicionalmente, o Sitar é considerada o principal instrumento musical entre culturas Hindustani. O termo “hindu” refere-se a vários dialetos e formas de arte nativa do norte da Índia e do Paquistão. Como o instrumento principal de cordas da época pré-islâmica da Índia, a sitar era um instrumento  comum de festas religiosas. Com o tempo, ela tornou-se um instrumento para as mulheres que cantavam e dançavam em festividades importantes.

Não foi até os séculos 18 e 19 que a Sitar foi aceita como um instrumento solo clássico. A história foi feita, e este instrumento tornou-se uma parte da cena musical mundial. Hoje, o sitar tornou-se uma característica popular no mundo do entretenimento, especialmente na Índia (ou “Bollywood”, como é comumente referido). Com o seu som delicado, é usado para acompanhar a dança e outras cenas.

Historiadores acreditam que o Sitar originou-se da Veena, um instrumento de cordas com trastes muito popular na Índia antiga. Conta a história que a Veena era tocada por Saraswati, a deusa indiana da música e da aprendizagem.

O sitar também pode te surgido a partir de um outro instrumento de cordas chamado tanbur. Este alaúde de pescoço longo desempenhou um papel crucial nas culturas medievais muçulmanas. Outra influência também pode ter vindo da  ”vina” (ou “bin”), um tipo estreito de cítara indiana.
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Fonte: Todos Instrumentos Musicais

5 de jun. de 2013

Um pouco sobre Thaís Serra

Thaís Serra - Volta Pra Mim

Cantora e compositora, Thaís Serra canta desde os 8 anos. Foi Integrante do Coral da Universidade Federal de Mato Grosso por quatro anos, fez um ano de técnicas vocais e, atualmente, faz aulas de violão. 

Thaís Serra sonha conquistar o Brasil com suas canções que falam de amor, dos conflitos dos adolescentes e do amor maior que é o amor de Deus. Menina decidida, busca viver da música, entretanto faz faculdade de fonoaudiologia.

Thaís Serra interpreta vários estilos musicais, dentre eles axé, sertanejo, mpb,forró e pop rock. Seus maiores ídolos são: Roberto Carlos, Djavan, Caetano Veloso e Ivete Sangalo, entre outros. Thaís Serra tem dois cds gravados, sendo um demo. 

Cantora revelação no final do ano de 2004, não parou mais e seu lugar preferido é um palco. A menina que canta e encanta com sua voz suave deseja em breve está levando seu show para todo Brasil.
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Fonte: Palco MP3 (com adaptações).

REVELAÇÃO MPB: Thaís Serra


Thaís Serra - Baby

Cantora e compositora natural vinda do estado de Mato Grosso, Thaís Serra é mais um dos novos nomes que vêm surgindo na música brasileira. É a Revelação MPB desta quarta-feira.

2 de jun. de 2013

Sintonia::: Especial Tom Jobim




Playlist com Top 15 contendo as maiores composições de Tom Jobim.

Tom, a Nova Banda e seus últimos trabalhos

Tom Jobim - Querida

Em 1980, lançou um álbum duplo intitulado Terra Brasilis, com composições em português e inglês. Internacionalmente reconhecido e premiado, Antônio Carlos Jobim também compôs músicas de concerto, trilhas para o cinema (nos filmes "A Casa Assassinada", de P. C. Saraceni; "Para Viver um Grande Amor", de Miguel Faria Jr.; "Gabriela", de Walter George Durst), e para a televisão (destaque para "Luíza", da novela Brilhante, de 1981, e "Passarim" da minissérie "O Tempo e o Vento", de 1985, ambas produzidas pela TV Globo).

Em 1984, Tom Jobim cria a Banda Nova (ou Nova Banda), um grupo musical que passaria a acompanhar o maestro em seus shows e nas gravações de seus discos como Passarim, lançado em 1987. Em 1990, Tom Jobim ocupou o cargo de presidente do conselho diretor da primeira Universidade Livre de Música em São Paulo. Recebeu os títulos de doutor honoris causa da Universidade do Rio de Janeiro no mesmo ano e da Universidade Nova de Lisboa, em 1993.

Em 1991, compôs a música "Querida" que foi tema de abertura da novela "O Dono do Mundo", da TV Globo. A canção entrou no último disco Antônio Carlos Jobim, lançado três dias depois de sua morte em Nova York, nos EUA, no dia 11 de dezembro de 1994 em virtude de uma parada cardíaca. Este álbum  recebeu postumamente o Prêmio Grammy, como destaque na categoria Jazz Latino. Com sua morte, a Banda Nova se desfez.

Tom Jobim foi homenageado pela Estação Primeira de Mangueira, no carnaval de 1992 com o samba-enredo "Se Todos Fossem Iguais a Você". Também deixou dois livros "Ensaio Poético", de 1988, e "Mata Atlântica - Visão do Paraíso", concluído e publicado depois de sua morte, com textos de sua autoria e fotos de sua mulher Ana Lontra. Além disso, outra homenagem recebida pelo maestro foi ter seu nome dado pelo Congresso Nacional ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro.

Tom Jobim nas décadas de 1960 e 1970

Tom Jobim - Águas de Março

Tom Jobim compôs algumas das canções mais célebres da década de 1960. Compartilhou com Vinícius de Moraes a música "Garota de Ipanema", seu maior sucesso internacional, composta em 1962 e saiu no LP Getz/Gilberto, interpretada por Astrud Gilberto em conjunto com João Gilberto e Stan Getz, com a participação de Tom ao piano. A canção se tornou a segunda mais executada no mundo, perdendo para "Yesterday", dos Beatles. No mesmo ano, participou do Festival da Bossa Nova, no Carnegie Hall, em Nova York, EUA.

Além desta, outras canções como "Corcovado", "Desafinado" e "Samba de uma Nota Só", compostas por Tom Jobim e Newton Mendonça, também se tornaram grandes clássicos da bossa nova. Gravou alguns discos nos Estados Unidos, incluindo seu primeiro disco The Composer of Desafinado, Plays (de 1963) e consolidou sua carreira no exterior, tornando-se bastante conhecido, chegando a se apresentar ao lado de artistas renomados como Stan Getz, Nelson Riddle e Frank Sinatra, com quem gravou o disco Francis Albert Sinatra e Antônio Carlos Jobim. Em 1967 lança o disco Wave.

Após conhecer Chico Buarque por intermédio de Vinícius de Moraes, Tom Jobim passou a trabalhar com ele em suas composições como "Imagina", "Retrato Em Branco e Preto", "Anos Dourados" e "Sabiá", sendo esta vencedora do III Festival Internacional da Canção de 1968, apesar das vaias do público que desejava que a canção de Geraldo Vandré ("Pra Não Te Dizer Que Não Falei das Flores") fosse a campeã.

No início da década de 1970, Tom Jobim adere ao movimento de artistas que lutavam contra a censura repressora da Ditadura Militar iniciada em 1964. Passa a compor várias músicas instrumentais, mas lança álbuns primorosos de sua carreira como Matita Perê, de 1973, que trouxe outro grande clássico do maestro: "Águas de Março". Um ano depois, a mesma música ganha nova versão em dueto com a cantora Elis Regina, lançada no disco Elis e Tom. Em 1975 lança o disco Urubu.

Em 1977, Tom Jobim se reúne com Vinícius de Moraes, Toquinho e Miúcha em um show histórico no Canecão, no Rio de Janeiro, fato registrado em um disco ao vivo.


Tom Jobim, o início da carreira e a bossa nova

Tom Jobim - Eu Sei Que Vou Te Amar

Tom Jobim nasceu no Rio de Janeiro em 1927, tendo estudado piano clássico com Koellreuter e Lúcia Branco, e violão com Tomás Terán até se voltar para a música popular.

Admirador de Debussy e Villa-Lobos, além de ouvinte do jazz, sua vasta cultura musical influenciaria, mais tarde, o rumo que tomaria a bossa nova. Tocou piano em casas noturnas cariocas e seu primeiro grande êxito foi "Tereza da Praia", um samba-canção com Billy Blanco, gravado pela dupla Dick Farney e Lúcio Alves em 1954.

Data de 1957 o início de sua prolífica parceria definitiva com o poeta Vinícius de Moraes, estreada com a peça "Orfeu da Conceição" um ano antes. Na mesma época, compôs várias canções com Dolores Duran como "Estrada do Sol" e "Por Causa de Você"; e com Vinícius compôs "Eu Sei Que Vou Te Amar", "Eu Não Existo Sem Você" e "Chega de Saudade", sendo esta última em especial, além de outras, incluídas no LP Canção do Amor Demais, de 1958, da cantora Elizete Cardoso, sendo o disco que marcou a transição para a bossa nova vindo depois a sair em compacto de João Gilberto que criou a batida característica do movimento.


Tom Jobim - Passarim


No último programa da série "A Música Segundo Tom Jobim", dirigida por Nelson Pereira dos Santos para a TV Manchete em 1984, o maestro mostrou uma canção àquela altura ainda inacabada, "Passarim"

Ele usaria o tema instrumental como base para a trilha sonora que compôs para a minissérie "O Tempo e o Vento", que foi ao ar na TV Globo no ano seguinte. Só em 1987, a música ganharia sua versão definitiva na gravação que deu título ao álbum lançando por Tom naquele ano, inaugurando uma nova fase de sua criação musical, ao lado da Nova Banda.
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Fonte: Youtube, postada por pugaman77

Homenageado do Dia: Tom Jobim



Tom Jobim e Miúcha - Wave

Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, artisticamente conhecido como Tom Jobim, foi um cantor, compositor, maestro, pianista, arranjador e violonista brasileiro, sendo um dos pioneiros do movimento bossa nova e um dos mais importantes nomes da música popular brasileira. É o Homenageado do Dia deste domingo.