10 de mai. de 2013

Momento Flashback: The Alan Parson Project


The Alan Parson Project - Eye On the Sky

Conforme indicado pelo nome, o Alan Parsons Project não era exatamente uma banda, e sim uma idéia criada pelo “dono” Alan Parsons, um bem sucedido produtor e engenheiro. Nascido na Inglaterra em 20 de Dezembro de 1949, ele começou sua carreira musical como engenheiro assistente nos estúdios EMI, e conquistou uma significante exposição na indústria musical através de seu trabalho na obra-prima Abbey Road dos Beatles  em 1969. Depois disto, Parsons trabalhou com Paul McCartney em várias gravações do Wings; Ele também supervisionou gravações de Al Stewart, Cockney Rebel e Pilot, mas solidificou sua reputação trabalhando com o Pink Floyd no Dark Side of the Moon.

Influenciado pelo seu trabalho na gravação do conceitual Time Passages de Al Stewart, Parsons decidiu começar a criar suas próprias gravações temáticas; juntamente com o compositor Eric Woolfson, logo ele fundava o Alan Parsons Project. Mesmo que Parsons tocasse teclados e nem tão frequentemente cantasse nas suas gravações, o projeto era designado primeiramente como um forum rotativo de cantores e músicos de estúdio – entre eles Arthur Brown ( ex-Zombie Colin Blunstone ), Steve Harley (Cockney Rebel ), e os músicos do Hollies Allan Clarke e o guitarrista Ian Bairnson – para interpretar e tocar a magnífica, conceitual música de Parsons e Woolfson.

O Project estreiou em 1975 com Tales of Mystery and Imagination, uma coleção inspirada no trabalho de Edgar Allen Poe; de maneira similar, a ficção científica de Isaac Asimov serviu como matéria prima para a gravação de “I Robot”, em 1977. Com o álbum de 1980 The Turn of a Friendly Card, uma meditação sobre o jogo, o Alan Parsons Project conseguiu um Top 20 hit, "Games People Play"; Seu “Eye in the Sky”, de 1982, foi sua mais bem-sucedida realização, e anotou um Top 3 hit com sua música título. Enquanto que a gravação de 1984 Ammonia Avenue ganhava Disco de Ouro, os discos subsequentes do Project passaram um tanto desapercebidos, mesmo que gravações como Vulture Culture (1985), Gaudi (1987) e On Air (1996) tenham agradado os fãs de longa data. Em 1999, foi lançado o Time Machine.
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Fonte: Jason Ankeny, All Music Guide.
Tradução: Ricardo José Iaromicz)

9 de mai. de 2013

A Música no Mundo e no Brasil - Parte 130



O banjo é um instrumento de origem africana, cuja caixa de ressonância é um pandeiro, com braço longo e quatro cordas duplas afinadas como as da viola. Ao dedilhar as cordas, o instrumentista faz soar simultaneamente o pandeiro.

O banjo tornou-se conhecido no mundo todo através dos grupos de jazz dos negros norte-americanos, já que foi levado para a América pelos escravos negros, no século XVII, e adotado por grupos ambulantes de músicos brancos, no século XIX. 

No Brasil, o banjo é instrumento indispensável no pagode, tornando-se popular na década de 1970.

8 de mai. de 2013

Sobre Patrícia Coelho

Patrícia Coelho - Fica um Pouco Mais

Começou sua carreira em São Paulo, cantando jingles para spots publicitários e, também, atuando em uma das formações do RPM e fazendo backing vocal para os Raimundos. Em 1995, no teatro, participou da nova montagem de "Castro Alves Pede Passagem", de Jean Francesco Guarnieri em temporada no Cultura Artística. Neste ano, lançou o disco SECT, trio com o produtor Jorge e DJ Gui Borato pela gravadora Spotlight Records e suas músicas, incluindo um tema da novela História de Amor na TV Globo, chegaram a ser das mais pedidas e tocadas nas principais FM’s de todo país, fazendo deslanchar sua carreira fonográfica. 

Participou dos grupos Suite Combo, com o baterista-empresário João Marcelo Bôscoli, Projeto S do RPM Luiz Schiavon e o grupo de dance music Sect, com o qual lançou hits como "Follow You", "Get Away" e "Wasting My Time" antes de lançar, em 1997, seu primeiro disco solo - O Fim da Inocência - exclusivamente no Japão, produzido por Daniel Carlomagno.

Em 2000 lançou seu primeiro disco no Brasil, Simples Desejo, mas foi através de sua participação na primeira edição do reality show Casa dos Artistas, do SBT, que Patrícia ganhou projeção nacional, sendo, em seguida, contratada pela Abril Music, gravadora pela qual lançaria seu terceiro disco, Um Pouco Maluca.

Com este CD Patrícia emplacou um novo tema como abertura da novela e também fez participações especiais como atriz em Marisol (telenovela brasileira) do SBT. Apos sua turnê em 2004, Patricia participou de vários projetos independentes em 2005 e 2006 em São Paulo, além de participar de trilhas para desfiles de moda, teatro, cinema e das gravações dos álbuns da banda de rock paulistana Forgotten Boys. 

Em 2007 Patricia Coelho se apresentou com um repertório novo de composições inéditas, incluindo "Veneno", que entrou para trilha do filme Cheiro do Ralo de Heitor Dhalia. No teatro também em 2008, participou da trilha de "Como me Tornei Estúpido", vencedora do Prêmio Shell, interpretando a música produzida por Marcelo Pellegrini: "Superstar" dos Carpenters. Atualmente, Patrícia Coelho prepara novos trabalhos, além de fazer shows com o projeto de releituras "Jazz n' Roll".
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Extraído do Wikipédia (com adaptações).

Patrícia Coelho - Vem


Clipe do sucesso de Patrícia Coelho, que faz parte do disco Simples Desejo, do ano 2000.

REVELAÇÃO MPB: Patrícia Coelho


Patrícia Coelho - Meu Sangue Ferve Por Você

Mais uma cantora ganha destaque na música brasileira. Hoje trago a paulista Patrícia Coelho como a Revelação MPB.

5 de mai. de 2013

Sintonia::: Especial Chico Buarque



Playlist com Top 15 com as maiores composições de Chico Buarque.

Chico Buarque e seus 50 anos de carreira

Chico Buarque - Paratodos

A obra de Chico Buarque reflete o seu tempo. Os anos de repressão foram pontuados por suas canções consideradas de protesto. Contudo, mais do que fases ou períodos cronológicos, sua obra revela o amadurecimento e o domínio seguro na elaboração do que já estava presente desde o início e, sobretudo, a afirmação do poder quase mágico da palavra, da canção como agente transformador. Suas composições foram gravadas por vários intérpretes da nossa música.

Em meados da década de 1980, lançou um programa musical apresentado mensalmente por ele e Caetano Veloso na TV Globo. Em 1991, Chico Buarque volta à literatura com o romance "Estorvo", traduzido em várias línguas e rendendo-lhe o Prêmio Jabuti de melhor ficção. Em 1993 lança o disco Paratodos, cuja música que dá nome ao álbum homenageia 25 nomes da música popular brasileira, além de garantir um especial exibido pela TV Bandeirantes.

Em 1995, publicou o romance "Benjamin" e também lançou o disco Uma Palavra. Em 1999 grava o cd As Cidades. Em 2004 lança seu terceiro livro intitulado "Budapeste" e, em 2009, publica o livro "Leite Derramado". Seu último disco Chico foi lançado em 2011.

Com mais de 50 anos de carreira completados em 2012, Chico Buarque ainda é reverenciado como um dos maiores compositores de todos os tempos na nossa música brasileira. Em sua vida pessoal, foi casado com a atriz Marieta Severo, com quem teve 3 filhas (Sílvia, Helena e Luísa).

Chico na música, no cinema e no teatro

Chico Buarque - Gota d'Água

No auge da Ditadura Militar com a decretação do Ato Institucional nº 5 (AI-5), Chico Buarque foi perseguido durante o regime e exilou-se em Roma, na Itália, entre 1969 e 1970. Várias músicas suas foram censuradas como "Apesar de Você" e "Cálice" (composição de Chico e Gilberto Gil). Daí passa a usar o pseudônimo Julinho da Adelaide para gravar a música "Acorda Amor".

Poeta e verdadeiro artesão da palavra, diversificou-se na ficção em Fazenda Modelo em 1974. No mesmo ano, a censura também atinge sua peça teatral Calabar. Também chegou a compor para o cinema nacional como no filme "Quando o Carnaval Chegar" e "Bye Bye Brasil", de Cacá Diegues; "Vai Trabalhar Vagabundo", de Hugo Carvana; além da trilha infantil e adaptação de Os Saltimbancos.

A peça Gota d'Água, escrita por ele e Paulo Fontes, baseada na história grega de Eurípedes, foi montada com sucesso, sendo publicada em livro homônimo em 1975. Mesmo trabalhando para o cinema e teatro, Chico sempre fez da canção a expressão privilegiada da nostalgia e do lirismo (como em "Carolina", "Quem Te Viu, Quem Te Vê", "Noite dos Mascarados"), do mal do amor ("Atrás da Porta", "Trocando Em Miúdos", ambas em parceria com Francis Hime), do bem do amor ("Bom Tempo"), da sensualidade e do erotismo ("Tatuagem", "O Meu Amor"), da desesperança ("Pedro Pedreiro"), da esperança quase utópica ("Cio da Terra", "O Que Será?"), da crítica social ("Construção", "Deus Lhe Pague", "Mulheres de Atenas"),  e outras temáticas.

O início da carreira de Chico Buarque

Chico Buarque - A Banda

Compositor popular e escritor natural do Rio de Janeiro, nascido no dia 19/06/1944, Chico Buarque é filho do historiador Sérgio Buarque de Holanda e foi criado em São Paulo. 

Entra para a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP) em 1963, mas não conclui o curso por trocá-lo pela música. Assim, desde o seu primeiro compacto contendo suas composições "Sonho de um Carnaval" e "Pedro Pedreiro" lançado em 1965, Chico delineou as principais vertentes que desenvolveria ao longo de sua carreira: o lirismo, o comprometimento social e a ligação com o samba urbano tradicional.

Vence, em 1966, o 2º Festival da Música Popular Brasileira promovida pela TV Record, com a música "A Banda", empatada com a música "Disparada", de Geraldo Vandré. No mesmo ano lança seu primeiro LP Chico Buarque de Holanda

Sua peça Roda Viva, escrita um ano depois, é proibida pela censura após uma temporada teatral tumultuada.

Homenageado do Dia: Chico Buarque


Chico Buarque - João e Maria

Francisco Buarque de Holanda é um dos maiores e mais respeitados compositores da música popular brasileira e concilia seu trabalho na música junto com a literatura e o teatro. Autor de grandes clássicos da mpb interpretados por ele e outros artistas da antiga e nova geração, Chico Buarque é o Homenageado do Dia deste domingo.