29 de mar. de 2013

Momento Flashback: Nena


Nena - 99 Luftballons

Nome artístico da cantora e atriz alemã Gabriele Susanne Kerner, natural de Hagen, norte da Alemanha Ocidental. Iniciou sua carreira musical no final da década de 1970 com a banda The Stripes, onde conheceu o baterista Rolf Brendel, chegando a lançar um disco em 1980. Porém, foi em 1981, ao lado de Brendel, que veio a formar a banda Nena, junto com o tecladista Uwe Fahrenkrog-Petersen , o guitarrista Carlo Karges e o baixista Jürgen Dehmel. Brendel seria responsável pela maior parte das composições e Nena como a vocalista.

Com a nova formação, Nena gravou o primeiro disco em 1983, emplacando seu maior sucesso de toda sua carreira - "99 Luftballons" - que figurou nas primeiras colocações de vários países, ganhando versão em inglês ("99 Red Ballons") e chegando a ser regravada posteriormente por outros artistas. A música viria a integrar e dar nome ao terceiro disco da banda lançado em 1984 e comercializado nos Estados Unidos.

Logo vieram novos discos lançados na Alemanha, mas sem a mesma repercussão do álbum que lhe deu projeção internacional. A banda se desfez em 1987 e Nena casou-se com o ator suíço Bento Freitag. Apesar de dedicar-se à família, Nena continuou a trabalhar em carreira solo durante toda a década de 1990. Em 2002 fez 20 anos de carreira lançando novo disco ao vivo reunindo seus grandes sucessos do passado. Seu último trabalho foi lançado em 2009.

Além da carreira de cantora, Nena também trabalhou como atriz e em dublagem de alguns filmes na Alemanha. Continua em atividade até hoje.

28 de mar. de 2013

A Música no Mundo e no Brasil - Parte 125

Racionais MCs - A Vida É um Desafio

O termo Hip-Hop foi estabelecido, por volta de 1968, pelo negro África Bambaataa, inspirado em duas movimentações cíclicas.

A primeira delas estava na forma cíclica pela qual se transmitia a cultura dos guetos norte-americanos. A segunda estava justamente na forma de dançar mais popular da época, ou seja, saltar (HOP) movimentando os quadris (HIP). Era um convite à festa.

Nesta época (década de 60) proliferou-se uma grande discussão sobre direitos humanos e, nesta ordem dos fatos, os marginalizados da sociedade de Nova York se articularam para fazer valer suas propostas na eliminação das suas inquietações. Assim surgiram grandes líderes negros, como Martin Luther King e Malcom X, e grupos que lutavam pelos direitos humanos com os Panteras Negras. E esse ambiente influenciou, bastante, os primeiros praticantes do Hip-Hop, principalmente artistas como Isaac Hayes que faziam os habitantes do guetos dançarem as músicas que eles mesmo intitulavam de "Rap", a exemplo dos "Ike's Raps" contidos nos LP's de Hayes, que eram compostos por uma base musical dançante acompanhado de rimas faladas que seguiam o ritmo. Além disso, a mensagem contida nas letras era informática de alto teor político-social.

Portanto, juntando a música (Rap), a dança (Break) e a arte plástica (Graffiti) você têm todos os elementos que deram origem ao Hip-Hop.

No Brasil, o Hip-Hop chegou no início da década de 80 por intermédio das equipes de baile, das revistas e dos discos vendidos na 24 de Maio (São Paulo). Os pioneiros do movimento, que inicialmente dançavam o Break, foram Nelson Triunfo, depois Thaíde & DJ Hum, MC/DJ Jack, Os Metralhas, Racionais MC's, Os Jabaquara Breakers, Os Gêmeos e muitos outros. Eles dançavam na Rua 24 de Maio, mas foram perseguidos por lojistas e policiais; depois foram para a São Bento e lá se fixaram. Houve um período de divisão entre os breakers e os rappers, os primeiros continuaram na São Bento, os outros foram para a Praça Roosewelt. O Rap, a princípio chamado de "tagarela", ascende e os breakers formam grupos de Rap. Em 1988 foi lançado o primeiro registro fonográfico de Rap Nacional, a coletânea Hip-Hop Cultura de Rua pela gravadora Eldorado. Desta coletânea participaram Thaide & DJ Hum, MC/DJ Jack, Código 13 e outros grupos iniciantes.

Nesse período de ascensão do Rap, a capital paulista passou a ser governada por uma prefeitura petista, o que muito auxiliou na divulgação do movimento Hip-Hop e na organização dos grupos. Por esse motivo foi criado em agosto de 89 o MH2O - Movimento Hip-Hop Organizado, por iniciativa e sugestão de Milton Salles, produtor do grupo Racionais MC's até 1995. O MH2O organizou e dividiu o movimento no Brasil. Ele definiu as posses, gangues e suas respectivas funções. Nesse trabalho de divulgação do Hip-Hop e organização de oficinas culturais para profissionalização dos novos integrantes, não podemos esquecer de citar a participação do músico de reggae Toninho Crespo. Este trabalho teve sua continuidade no município de Diadema com o profissionalismo de Sueli Chan (membro do MNU - Movimento Negro Unificado).

Outra pessoa que foi muito importante na divulgação do Hip-Hop no Brasil, foi Armando Martins com o seu programa Projeto Rap Brasil, que lançou vários grupos de Rap durante os anos em que esteve no ar.
---------------------------------------------------------------

27 de mar. de 2013

Perfil: Criolo

Criolo - Subirusdoistiozin

Criolo Doido começou a cantar rap em 1989, sendo que até início da década de 2000 era praticamente desconhecido. Trabalhou como educador entre 1994 e 2000. Em 2006, lançou seu primeiro álbum de estúdio, intitulado Ainda Há Tempo e fundou a Rinha dos MC's existente até hoje. Ela abriga batalhas de freestyle, shows semanais, exposições de graffitti e fotografias. No ano seguinte, fez participação no Som Brasil Especial em homenagem a Vinícius de Moraes; e foi indicado ao Prêmio Hutúz em duas categorias: "Grupo ou Artista Solo" (que perdeu para GOG) e "Revelação" (vencido por U-Time). Em 2008, recebeu o prêmio "Música do Ano" e "Personalidade do Ano" na quarta edição do evento "O rap é compromisso".

No ano seguinte, acabou sendo indicado novamente ao Prêmio Hutúz na categoria "Revelações da Década", mas não saiu vencedor. Participou dos filmes Profissão MC, de Alessandro Buzo e Tony Nogueira; e Da Luz às Trevas, de Ney Matogrosso. Para comemorar seus vinte anos de carreira, gravou um DVD ao vivo na Rinha dos MC's, que foi colocado à venda em 2010, chamado Criolo Doido Live in SP. No fim do ano, Criolo lançou um CD single, com as faixas "Grajauex" e "Subirusdoistiozin", gravadas em estúdio, com produção de Marcelo Cabral e Daniel Ganjaman. e com instrumentos como guitarra, baixo, piano e trompete, dando indícios de uma pequena modificação de seu estilo. Ambas as faixas foram anunciadas como presentes no seu próximo álbum, através do show de lançamento realizado na Matilha Cultural. Poucos dias depois, o videoclipe de "Subirusdoistiozin" foi divulgado na internet, com mais de 6 minutos de duração.

Em 2011 lançou seu segundo disco, Nó na Orelha, gratuitamente através da internet e mudou seu nome artístico para apenas Criolo. No disco, o cantor diversificou os ritmos de rap com vários outros, como a MPB, funk, soul e blues. Este disco teve excelente recepção pela crítica (inclusive estrangeira), levando Criolo a participar do Altas Horas na Rede Globo e estar no topo dos trending topics do twitter. Com o disco, Criolo foi um dos campeões de indicações ao Video Music Brasil 2011 da MTV, sendo indicado nas categorias "Videoclipe do Ano", com "Subirusdoistiozin", "Artista do Ano", "Álbum do Ano", com Nó na Orelha (venceu), "Música do Ano" com "Não Existe Amor Em SP" (venceu), e como "Banda ou Artista Revelação" (venceu). Ele também foi o primeiro confirmado a se apresentar ao vivo durante a premiação, onde cantou a canção "Não Existe Amor Em SP" ao lado de Caetano Veloso.
--------------------------------------
Fonte: Wikipédia

Criolo - Não Existe Amor Em SP


Apresentação de Criolo no Estúdio Showlivre em 2011.

REVELAÇÃO MPB: Criolo


Criolo - Ainda Há Tempo

Nome artístico de Kleber Cavalcante Gomes, Criolo é a Revelação MPB desta quarta-feira.

24 de mar. de 2013

Chico Science, do sucesso à morte precoce

Chico Science e Nação Zumbi - Macô

Em 1993, fez uma turnê em São Paulo e Belo Horizonte, chamando a tenção de público e mídia. Os discos da banda Nação Zumbi Da Alma ao Caos e Afrociberdelia projetou a banda nacionalmente, e internacionalmente em excursão a banda conquistou a crítica norte-americana e européia.

A música do manguebeat ganhou terreno no exterior através de movimentos como o Tejo Beat, em Lisboa, e o Bloco de movimentos, na Escócia, que tocavam músicas com referência do maracatu. Chico Science faleceu em 2 de fevereiro de 1997, num acidente de carro, morreu precocemente e no auge criativo de suas músicas.

No carnaval de 1997, depois da morte do músico, o mangue beat resistiu e foi cantado em Pernambuco. O Nação Zumbi lançou um CD duplo em 1998, com músicas novas e remixadas.
-----------------------------------------------
Extraído do site InfoEscola.

O manguebeat de Chico Science e Nação Zumbi

Chico Science e Nação Zumbi - Samba Makossa

Na década de 1990, os estilos musicais se influenciam mutuamente seguindo uma visão universal. A fusão do rock com ritmos nordestinos faz nascer o movimento mangue beat, que destaca algumas das grandes atrações e bandas novas no cenário musical brasileiro como Mundo Livre S.A. e Mestre Ambrósio, mas um nome chama atenção para o pioneirismo do movimento: Chico Science.

Nascido em 13 de março de 1966, em Recife, capital de Pernambuco e criado na cidade de Olinda onde estudou durante a infância e adolescência, Francisco passava horas ouvindo música, especialmente James Brown, de quem tinha admiração. 

Na primeira metade da década de 1980, partiu para o universo da música , participando de grupos de dança e integrar a banda Legião Hip Hop, influenciado pelos ritmos americanos, especialmente break, hip-hop e rap. Em 1987, cria seu primeiro grupo Orla Orbe junto com o guitarrista Lúcio Maia e o baixista Alexandre Dengue que dura apenas 1 ano. Meses depois, criam uma nova banda, Loustal. 

Da fusão desta banda com o bloco de samba-reggae Lamento Negro viria a formar uma das mais expoentes bandas do novo cenário musical, originando o movimento manguebeat, surgido em pernambuco e mesclando diversos ritmos,  e que seria divulgado ao país:  Nação Zumbi, em 1991. A essa altura, Francisco adotou o nome Chico Science, e passaria ser conhecido pelo público como Chico Science e Nação Zumbi.




Chico Science e Nação Zumbi - Maracatu Atômico


Neste clipe, Chico Science e Nação Zumbi dão uma nova versão para a composição de Jorge Mautner que fez sucesso na voz de Gilberto Gil.

Homenageado do Dia: Chico Science


Chico Science e Nação Zumbi - Da Lama ao Caos

Francisco de Assis França, mais conhecido pela alcunha de Chico Science, foi um cantor e compositor brasileiro, um dos principais colaboradores do movimento manguebeat em meados da década de 1990. Hoje é o Homenageado do Dia aqui no blog Sintonia.