2 de dez. de 2011

Momento Flashback: O.M.D.


O.M.D. - If You Leave

O.M.D. ou OMD é a abreviatura para a Orchestral Manoeuvres in the Dark, um dos grandes grupos de synthpop e new wave da década de 1980. Foi formada por Andy McCluskey e Paul Humphreys em 1978 na península de Wirral, na Inglaterra.

Quando Andy e Paul se conheceram no colégio ainda na década de 1960, ainda chegaram a participar de outros grupos musicais. Sendo os principais membros da O.M.D. que ainda contou com o baterista Malcolm Holmes entre outros integrantes, vieram a assinar contrato com a gravadora Virgin Records para lançar o primeiro disco Orchestral Manoeuvres in the Dark em 1980, com destaque para o single "Messages".

Novos discos foram gravados e a O.M.D. passou a excursionar pela Europa realizando vários shows. com sua formação modificada a partir de 1984, a O.M.D. investe no mercado norte-americano quando passa a se tornar conhecida ao ter um de seus sucessos - "If You Leave" - na trilha sonora do filme "Pretty In Pink (Garota de Rosa Choque)", de John Hughes em 1986, sendo uma das cinco mais tocadas nos Estados Unidos e no Canadá.

No final da década de 1980, Paul deixa a banda e Andy permanece com o nome, passando a gravar novos discos até 1996 quando é dissolvida, retornando em 2005 para shows e gravar novo disco em 2010 com History Of Modern, já contando com a volta de Paul. Outros grandes sucessos da banda foram: "Electricity", "Enola Gay", "Secret", "So in Love" e "The Pandoras Box", entre outras.

1 de dez. de 2011

A Música no Mundo e no Brasil - Parte 87

Posto aqui um belo texto sintético sobre as danças típica de Angola e outros países do continente africano, extraído na íntegra do site internacional Caboindex.

Algumas Notas Sobre Danças Africanas


A dança está na essência do povo africano e é um condimento indispensável às suas vidas. Os africanos têm um talento inato para o ritmo, para o movimento e a dança. Kizomba, Semba, Funaná, Kuduro, Dança Tribal, entre outras, serão as danças que contagiarão de ritmo e alegria quem aparecer, nas aulas, eventos, noites africanas.

A Kizomba surgiu em Angola nos anos 80 e é uma versão electrónica e urbana com origens no semba e no zouk das Antilhas. Cada vez mais popular nas pistas de dança em Portugal, é actualmente uma das mais importantes expressões da música de dança africana, sendo simultaneamente o género de dança e um estilo de música. Uma dança a dois, quente, suave, contagiante e sensual, que propicia uma verdadeira cumplicidade entre os corpos. Na dança, são importantes factores as noções de tempo e contra-tempo, as transferências de peso, a subtileza da condução e a gestão das pausas e hesitações.

O Semba é uma dança de salão angolana urbana, surgiu em Angola nos anos 50/60. Também dançada a pares, caracteriza-se por ser uma dança de passadas, onde os cavalheiros têm um grande grau de improviso. É uma dança de divertimento em festas, dançada ao som da música que lhe dá o nome – Semba.

Funaná é um gênero musical de Cabo Verde, originário da Ilha de Santiago e tocado com acordeão. Antigamente, qualquer que fosse a festa (um casamento, um baptizado, uma festa religiosa) era sempre ao som deste ritmo. Pode ser dançado a par ou individualmente. É uma dança quente, apaixonante, acelerada…

O Kuduro, proveniente também de Angola, é uma dança creativa que pode ser dançada de forma individual ou em grupo, ao som de música batida, de estilo tipicamente africano, criada e misturada geralmente por jovens. Em grupo é dançado sob a forma de Esquema, designando-se por Dança da Família, onde em coreografia coordenada, o mesmo passo é repetido diversas vezes pelos participantes na dança.

Danças Tribais Africanas são danças e rituais que despertam o ritmo e as expressões corporais, que existem dentro de nós, inspirando o corpo e a alma e onde a música e a se entrelaçam com dinamismo e alegria de viver. Dançadas individualmente. Dança de saltos atléticos, figurinos exóticos e ritmos de êxtase. É uma expressão fortíssima de sentimentos artísticos, emocionais e religiosos.
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Fonte: http://www.caboindex.com/

30 de nov. de 2011

Reportagem sobre Dhi Ribeiro na Folha Online

Dhi Ribeiro - Arsenal de Ilusões

Reportagem de Marcus Preto que traz curiosidades e um pouco da vida e carreira de Dhi Ribeiro, extraída na íntegra da seção Ilustrada, da Folha de São Paulo (On Line) em 2009:

A mulher em primeira pessoa. Não umazinha qualquer, mas a do tipo dominadora, que dita as regras que "seu homem" terá de seguir à risca se quiser continuar ali, desfrutando da felicidade de sua companhia. E que, em contrapartida, não tem o menor pudor em dividir com o mundo, letra por letra, todo o bem que ele faz por ela - principalmente na cama.

Esses traços de personalidade não são muito diferentes dos que têm servido, nos últimos 20 anos, para descrever as devoradoras vozes femininas do funk carioca. Mas a moça aqui é outra. Um pouco mais recatada, fica no meio do caminho entre a "cachorra" funkeira e a fêmea de Chico Buarque.

Nascida em Nilópolis (RJ), criada em Salvador e radicada em Brasília, Dhi Ribeiro, 43, é o mais novo exemplar dessa espécie tão rara fora do universo do pancadão. Ela acaba de lançar Manual da Mulher, seu álbum de estreia. Faz samba e tem Alcione como matriz.

Talvez venha daí a abismal diferença entre ela e suas colegas de geração - Roberta Sá, Mariana Aydar ou Céu, por exemplo. Cantoras nascidas em famílias endinheiradas, bebem invariavelmente em fontes masculinas -- e "cultas"-- do samba: Paulinho da Viola, Cartola, Nelson Cavaquinho etc.

"Tento cantar minha história de vida", diz Dhi. "O samba está se elitizando muito, virando música de universitário, como foi a bossa nova. Quando era menina eu ouvia Agepê e amava. Por que agora a gente só pode ouvir Noel Rosa?"

"Esse filé maravilhoso que é meu bofe/ Quando me toca, a minha alma quase voa/ Meu menestrel diz que me ama em cada estrofe/ Quer sempre bis, me quer feliz, com a pele boa." Alguém imaginaria alguma das discípulas de Marisa Monte cantando versos como estes?

Eles foram escritos por um homem, Paulinho Resende, 59, o mesmo que vem abastecendo Alcione com material parecido desde pelo menos "Menino Sem Juízo", de 1979, e que já criou para ela verdadeiros clássicos do "samba mulherão", como "A Loba" e "Meu Ébano".

O compositor ressalta o teor político que pode haver embaixo deles. "É uma espécie de um escudo, de autodefesa feminina", diz. "Apesar de estarmos em 2010, a mulher ainda é muito agredida -física e psicologicamente. Quando canta essas coisas, está revidando a isso."

Não por acaso, também é dele a letra de "Eu Não Domino essa Paixão", samba que abre Acesa, o novo álbum de Alcione. Entre o samba e o tango, termina com os quase submissos versos: "Ele me confessou: depois de um botequim, de um chope, um futebol, um samba, enfim.../ Que o seu maior prazer é voltar pra mim". Como assim? O mulherão está manso?

"Não. É uma submissão consentida", rebate Alcione. "Tenho que cantar para mulheres como eu as coisas que elas dizem para seus homens ou, pelo menos, as coisas que gostariam de dizer. Ninguém teria coragem de cantar essas coisas há 30 anos." Nem têm hoje, ao menos em terreno sambista.

Quando foi entrevistada para essa reportagem, Alcione ainda não conhecia o trabalho de Dhi, sua primeira e, até agora, única discípula. Mas não se mostrou espantada com o fato de finalmente ter se tornado influência para a nova geração.

Por que tanta demora para que isso acontecesse? "Essas meninas [as cantoras] são muito novas", disse. "Com o tempo vão se atrevendo a impor nossa vontade. Dizer que nós também temos querer, temos nossa maneira própria de amar. Sabe aquela frase que diz que é preciso endurecer, mas sem perder a ternura? É isso aí."
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Fonte: PRETO, Marcus. Seguidora de Alcione, Dhi Ribeiro lança seu disco de estreia. Folha Online, São Paulo: 08/09/2009. Ilustrada. Disponível em [ http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u620767.shtml ]

Dhi Ribeiro - Para Uso Exclusivo da Casa


Com timbre que lembra a cantora Alcione, a voz de Dhi Ribeiro já encanta e agrada aos apreciadores do bom samba como vemos neste clipe postado no Youtube, onde canta seu novo sucesso.

REVELAÇÃO MPB: Dhi Ribeiro


Dhi Ribeiro - Aula de Matemática

Uma baiana carioca de nascimento que começou como modelo e agora como cantora, tendo passado pelos palcos do Rio de Janeiro, Salvador e Brasília levando seu samba para o público. Uma das novidades da música brasileira, Edilza Rosa Ribeiro, mais conhecida como Dhi Ribeiro, é a Revelação MPB de hoje.

27 de nov. de 2011

Sintonia::: Especial Léo Jaime



Playlist com Top 15 contendo os maiores sucessos de Léo Jaime.

Léo Jaime e novos projetos

Léo Jaime - Rock Estrela

A partir de 1990 quando gravou o disco Sexo, Drops e Rock´n Roll, Léo Jaime resolve dar uma parada na sua carreira, tendo em vista o momento em que se passava o mercado musical que passava na época, estando insatisfeito com as tendências que estavam aparecendo, e passa a escrever crônicas.

Passa a trabalhar e fazer roteiros para a TV Globo, escrever diversas colunas em revistas e jornais com temas voltados para o público feminino e adolescente, como também participa de peças teatrais como em "Rock Horror Show" em 1994 e até mesmo atuando como comentarista de futebol na televisão. Porém, o lado jornalista de Léo Jaime não o fez afastar de vez da cena musical que retorna em 1995 com novo disco Todo Amor.

Conciliando a carreira musical com o teatro, Léo Jaime se mostra sempre aberto a novos projetos. Após mais um período sem gravar, volta em 2004 com o disco Rock Estrela reunindo seus grandes sucessos e algumas faixas inéditas como "Macianita". Atualmente, a convite do diretor Ricardo Waddington, Léo Jaime participa com sua banda no programa Amor e Sexo, apresentado por Fernanda Lima na TV Globo, além de de participar do programa Saia Justa, apresentado por Mônica Waldvogel e Teté Ribeiro na GNT.

Léo Jaime e o sucesso nacional

Léo Jaime - Gatinha Manhosa

Em 1985, Léo Jaime grava o disco Sessão da Tarde pela gravadora Epic, que levou vários hits para as rádios como "As Sete Vampiras" e "A Fórmula do Amor", esta última composta em parceria com Leoni (integrante do Kid Abelha e os Abóboras Selvagens que faz participação na faixa) e Herbert Vianna (vocalista dos Paralamas do Sucesso). O álbum se torna sucesso absoluto em todo o país, rendendo ótimas vendagens.

No mesmo ano, o cantor atua em dois filmes que levam nomes de seus sucessos ("As Sete Vampiras" e "Rock Estrela"). No ano seguinte volta com o disco Vida Difícil com destaque para a música "Nada Mudou". Em 1988, grava o disco Direto do Meu Coração Pro Seu, que emplaca as músicas "Conquistador Barato", que entra como tema de abertura da novela Bambolê, da TV Globo e a balada "Gatinha Manhosa", sucesso de Erasmo Carlos. No mesmo ano é convidado para atuar na novela Bebê a Bordo, da TV Globo, fazendo participação especial.

Léo Jaime e o caminho do sucesso

Léo Jaime - A Fórmula do Amor

Leonardo Jaime, ou simplesmente Léo Jaime, nasceu em Goiânia, capital do estado de Goiás em 1960. Aos 7 anos de idade já estava morando em São Paulo com sua família e passou a aprender violão. Suas primeiras influências musicais partiriam de cantores como Elvis Presley, Elvis Costello, The Beatles, Erasmo Carlos, entre outros.

Desde a adolescência, Léo acumulou diversos trabalhos e ocupações, chegando até mesmo a ser ator, vindo a integrar o elenco da peça "Os Saltimbancos", do cantor e compositor Chico Buarque em 1978, apresentando-se no Rio de Janeiro. Neste período conhece Arnaldo Baptista, ex-integrante do grupo Os Mutantes, que se tornaria um dos primeiros parceiros musicais de Léo Jaime.

Ainda na década de 1970, havia um grupo que estava realizando algumas apresentações na capital carioca chamado Zoo, formado por Bob Galo, Big Abreu e Avellar Love. Ao conhecerem Léo Jaime, juntos mudam o nome para João Penca e Seus Miquinhos Amestrados em 1981 e passam a acompanhar os shows do cantor Eduardo Dusek, com quem faz uma participação no seu disco Cantando no Banheiro emplacando com o hit "Rock da Cachorra" (de Léo Jaime) e caracterizado pelo estilo da década de 1950 ao som do rockabilly.

A partir daí, Léo Jaime já era figura conhecida no Rio de Janeiro, sendo conhecido como "Léo Guanabara". No mesmo ano, 4 rapazes que haviam formado uma banda de rock o convidaram para ser vocalista. Como Léo Jaime já estava no grupo João Penca e Seus Miquinhos Amestrados, agradeceu o convite e indicou um novo nome para seu lugar. Os rapazes eram Roberto Frejat, Dé (André Palmeira), Maurício Barros e Guto Goffi que haviam formado o Barão Vermelho. O novo vocalista sugerido por Léo era Cazuza.

Em 1983 o disco Os Maiores Sucessos do João Penca E Seus Miquinhos Amestrados é lançado depois que Léo Jaime sai do grupo que logo após para seguir com sua carreira solo. No mesmo ano, a TV Globo exibe o programa especial infantil chamado Plunct, Plact, Zum escrito por Wilson Rocha e dirigido por Augusto César Vanucci, e Léo Jaime compõe a música "Planeta Doce" que foi interpretada pelo humorista e apresentador Jô Soares.

Ao assinar contrato com a gravadora CBS, Léo Jaime lança seu primeiro disco Phodas C em 1984, que teve duas músicas censuradas: "Ora Bolas" e "Sônia" (versão para a música "Sunny", de Chris Montez). Esta última acabou ganhando uma nova versão para que pudesse ser aceita pela censura e ser tocada nas rádios.

Léo Jaime - As Sete Vampiras


Um dos grandes hits do repertório de Léo Jaime que se apresenta neste clipe nos palcos da Festa Ploc 80, em São Paulo. A música faz parte do seu disco Sessão da Tarde lançado em 1985 e que deu mesmo nome ao filme dirigido por Ivan Cardoso, estrelado pelos atores Nicole Puzzi, Nuno Leal Maia e Andréa Beltrão, entre outros.

Homenageado do Dia: Léo Jaime


Léo Jaime - Nada Mudou

Um dos ícones da década de 1980 que se tornou um dos maiores nomes do pop-rock nacional, autor de grandes sucessos que marcaram a juventude da época, neste domingo iremos conhecer um pouco de sua vida e sua carreira. Léo Jaime é o Homenageado do Dia deste dia.