12 de nov. de 2010

Momento Flashback: Patrick Swayze


Patrick Swayze - She's Like the Wind

O norte-americano Patrick Wayne Swayze (ou simplesmente Patrick Swayze) foi ator, cantor e bailarino, tendo nascido em Houston, estado de Texas, em 1952. Em 1972, fez aulas de dança em Nova York, profissionalizando como dançarino.

Começou sua carreira notadamente a partir da década de 1980, participando de alguns seriados para a tv, mas foi em 1987 com o filme "Dirty Dancing", atuando ao lado da atriz Jennifer Grey, que conquistou o público e espectadores de todo o mundo. Além de interpretar o professor de dança Johnny Castle, Swayze também participou da trilha sonora cantando, com participação de Wendy Fraser, um dos grandes hits do filme: "She's Like the Wind". Esta canção foi composta por ele em parceria com Stacy Widelitz em 1984 e foi uma das canções mais tocadas na época, chegando a ocupar a posição nº 3 da Billboard Hot 100 nos Estados Unidos.

Swayze ainda chegou a alcançar popularidade em 1990 com o filme "Ghost - Do Outro Lado da Vida", onde contracenou ao lado das atrizes Demi Moore e Whoopi Goldberg. Nos outros filmes teve pouca expressão e não deu muita ênfase em sua carreira de cantor. Em 2008, foi diagnosticado com câncer no pâncreas, vindo a falecer no dia 14 de setembro de 2009.


11 de nov. de 2010

A Música no Mundo e no Brasil - Parte 47


Orquestra Sinfônica de São Paulo - O Guarani

Antônio Carlos Gomes é o nome completo do compositor brasileiro nascido em Campinas, estado de São Paulo, em 1836. Estudou música com seu pai Manuel José Gomes que era regente de uma banda de música em Campinas e começou a compor cedo com a primeira "Missa", em 1854.

Depois do sucesso alcançado em São Paulo com o "Hino Acadêmico" (poesia de Bittencourt Sampaio) e a modinha "Quem Sabe?", mais conhecida pelo primeiro verso "Tão longe, de mim distante", partiu para o Rio de Janeiro, a fim de matricular-se no Conservatório de Música. Estudou contraponto com Gioacchino Giannini em 1859.

Em 1860, duas cantadas do jovem compositor são executadas no Rio de Janeiro. Logo depois, Carlos Gomes é convidado por José Amat para o cargo de ensaiador da Imperial Academia de Música e Ópera Nacional, fazendo representar no Teatro Lírico Fluminense sua primeira ópera "A Noite do Castelo" (1861), seguida de "Joana de Flandres" (1863). É escolhido por Francisco Manuel da Silva, diretor do Conservatório de Música da Corte do Rio de Janeiro para, na qualidade de aluno deste conservatório, aperfeiçoar-se na Europa durante quatro anos.

Carlos Gomes foi para Milão, na Itália em 1864 e estudou com Lauro Rossi, diretor do conservatório local, obtendo o título de maestro compositor dois anos depois. Escreveu duas partituras para algumas revistas italianas e, logo depois, passou a trabalhar na composição da ópera "Il Guarany" ("O Guarani"), baseada no romance homônimo do escritor brasileiro José de Alencar e que teve sua estréia em 1870 no Teatro Scala de Milão e no Teatro Lírico Fluminense do Riod e Janeiro, no mesmo ano.

De volta à Itália, Carlos Gomes compõe as óperas "Fosca" (1873) e "Salvator Rosa" (1874). Em 1880 é recebido apoteoticamente na Bahia, onde escreve e faz executar o "Hino a Camões", além de se apresentar no Rio de Janeiro e em São Paulo. Com a proclamação da República, perde o apoio oficial e a esperança de tornar-se diretor do Conservatório de Música. Ao mesmo tempo, seu italianismo não é compreendido pelos músicos imbuídos das doutrinas wagnerianas. Compõe, na Itália, as óperas "Condor" (1891) e "Colombo" (1892), sendo este uma espécie de oratório que chamou de poema vocal-sinfônico para comemorar o IV centenário da descoberta da América.

Visitou os Estados Unidos em 1893, como membro da delegação brasileira à Exposição Universal Colombiana de Chicago. Em 1895, é nomeado diretor do Conservatório de Belém, estado do Pará, cargo que não pôde assumir por achar-se gravemente enfermo.

Considerado a maior figura do romantismo musical brasileiro na segunda metade do século XIX, Carlos Gomes deve à sua formação italiana pelo desenvolvimento de seu gênio de melodista. Sua extensa obra revela imaginação fértil, sensibilidade, lirismo, vigor dramático, ao lado da aprimorada técnica operística, compreendendo óperas, peças para piano e para canto, inclusive modinhas, entre outros. Faleceu em 1896, em Belém do Pará.

Próxima semana, falarei da vida e obra de Tchaikovski. Até lá!


10 de nov. de 2010

Um pouco sobre o Bantuquerê

Com influência nos maiores expoentes da música percussiva do Brasil (Olodum, Carlinhos Brown, Naná Vasconcelos, entre outros), além da música africana, o Bantuquerê surgiu em Belo Horizonte, Minas Gerais, em 2003. Bill Lucas, diretor e um dos grandes músicos mineiros, uniu 12 integrantes, alinhando o som dos tambores junto ao cavaquinho, violão de 7 cordas e duas vozes, com o objetivo de reproduzir o ritmo da bateria das escolas de samba carioca na interpretação de grandes sucessos dom samba.

Com esta proeza, o grupo conseguiu conquistar o público mineiro em seus shows, sempre interagindo com o público. O sucesso foi se obtendo aos poucos até que, em 2007, lançou seu primeiro dvd denominado Do Terreiro à Escola de Samba, gravado ao vivo no Lapa MultShow, em Belo Horizonte.

Bantuquerê - Samba-de-Roda


Um dos bons momentos da apresentação do Bantuquerê cantando um pout-pourri de samba-de-roda.


REVELAÇÃO MPB: Bantuquerê


Bantuquerê - Heróis da Liberdade / Kizomba, Festa da Raça

Grupo mineiro formado por 12 integrantes que busca misturar os ritmos oriundos do Brasil, da África e do Caribe, para interpretar sucessos do samba brasileiro. O Bantuquerê é a Revelação MPB que trago nesta quarta-feira.


7 de nov. de 2010

Sintonia::: Especial Martinho da Vila



Playlist com Top 15 contendo as maiores composições e sucessos de Martinho da Vila.

Martinho da Vila, hoje

Martinho da Vila - Casa de Bamba

Lançando disco quase todo ano, Martinho resolve gravar seu primeiro disco ao vivo 3.0 Turbinado em 1998, onde reúne os maiores sucessos de sua carreira. Em todos os seus discos, sempre buscou mostrar o melhor do samba, sem deixar de lado suas composições populares. Prova disso é que gravou o disco Conexões em 2003, onde faz uma releitura de seus grandes sucessos em francês.

Atualmente, com mais de 30 anos de carreira, é presidente de honra do G.R.E.S. Unidos da Vila Isabel, onde também compôs sambas de enredo. Reconhecido como um dos maiores sambistas em atividade no Brasil, Martinho também passeia na literatura. Um de seus últimos livros foi lançado no ano passado (2009): "A Serra do Rola-Moça". Já em seu novo disco Poeta da Cidade lançado em setembro deste ano, o cantor faz uma homenagem a Noel Rosa, interpretando seus grandes sucessos com partipação das três filhas de Martinho (Martinália, Analimar e Maíra).


A consagração de Martinho

Martinho da Vila - Devagar, Devagarinho

Sua fama ampliou-se em 1974 com Canta, Canta, Minha Gente, disco que incluía o samba "Disritmia", muito executada pelas rádios. Em 1981, voltado para o público que busca um repertório mais romântico, gravou o disco Sentimentos, com a faixa "Ex-amor". No ano de 1988 a Vila Isabel foi a campeã com o samba-enredo "Kizomba, Festa da Raça", escrita por Martinho. No mesmo ano lança o disco Festa da Raça pela CBS e no ano seguinte explode como o samba "Dancei", popularizado pela novela "Tieta", da TV Globo.

Tá Delícia, Tá Gostoso, de 1995, é um novo marco na carreira do compositor, com mais de um milhão de cópias vendidas, e os sucessos "Mulheres" (Toninho Gerais), "Cuca Maluca" (Garcia do Salgueiro), "Devagar, Devagarinho" (Eraldo Divagar) e a faixa-título. Em 1997 abriu um bar em Vila Isabel, o Butiquim do Martinho, que se tornou ponto de encontro de sambistas.
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Extraído do site http://www.cliquemusic.com.br/

Quem é Martinho da Vila?

Martinho da Vila - Quem É do Mar Não Enjoa

Martinho José Ferreira nasceu em Duas Barras, Rio de Janeiro, em 12 de fevereiro de 1938. Filho de lavradores da Fazenda do Cedro Grande, veio para o Rio de Janeiro com apenas 4 anos. Quando se tornou conhecido, voltou a Duas Barras para ser homenageado pela prefeitura em uma festa, e descobriu que a fazenda onde havia nascido estava à venda. Não hesitou em comprá-la e hoje é o lugar que chama de “Meu off-Rio”.

Cidadão carioca criado na Serra dos Pretos Forros, sua primeira profissão foi como Auxiliar de Químico Industrial, função aprendida no curso intensivo do SENAI. Um pouco mais tarde, enquanto servia o exército como Sargento Burocrata, cursou a Escola de Instrução Especializada, tornando-se escrevente e contador, profissões que abandonou em 1970, quando deu baixa para se tornar cantor profissional.

Pai de oito filhos e avô de sete netos, Martinho conservou o estado civil de solteiro até conhecer a jovem Clediomar Corrêa Liscano, que é conhecida como Cléo, e Martinho a chama de Preta Pretinha. O da Vila sempre disse que nenhuma mulher iria levá-lo à um cartório ou a uma igreja e realmente não foi. O seu enlace com Cléo, 33 anos mais jovem, foi realizado em ato civil na sua Fazenda Cedro Grande no dia 13 de maio de 1993 e o ato religioso em uma grande festa, com a noiva de véu e grinalda, em sua propriedade denominada Fazenda do Pacau, no dia 31 do mesmo mês e ano.

O compositor surgiu para o grande público no III Festival da Record em 1967, quando concorreu com o partido alto Menina Moça e no ano seguinte, na quarta edição do mesmo festival, lançando o clássico samba "Casa de Bamba".

Sua carreira de cantor profissional iniciou-se no início de 1969 quando lançou o LP intitulado Martinho da Vila, que foi o maior sucesso do Brasil em execução e vendagem, com grandes sucessos como "Casa de Bamba" e "O Pequeno Burguês" e outras que se tornaram clássicos - "Quem é Do Mar Não Enjoa", "Iaiá do Cais Dourado" e "Tom Maior".
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Extraído do site oficial http://www.martinhodavila.com.br/



 

Martinho da Vila - Pra Que Dinheiro? / O Pequeno Burguês


Clipe do dvd de Martinho da Vila cantando dois de seus grandes sucessos.


Martinho da Vila: Homenageado do Dia


Martinho da Vila - Canta, Canta Minha Gente

Cantor e compositor do samba do Rio de Janeiro, Martinho da Vila é o Homenageado do Dia que trago neste domingo para todos.